Em suma, as cicatrizes são a resposta do nosso corpo frente a algum trauma ou lesão sofrida na pele.
Quando ocorre a ruptura da derme (camada de tecido conjuntivo, abaixo da epiderme), todo o colágeno vai sendo remodelado, até que haja completa regeneração das células, no local do ferimento.
Uma das principais complicações de uma cicatriz é a formação do quelóide, que se caracteriza pelo crescimento anormal de tecido cicatricial. Geralmente, este dano é apenas estético, ou seja, uma alteração benigna na pele.
Contudo, em alguns casos, pode acarretar prejuízos maiores, como a limitação de movimento e dor.
Classificação da cicatriz
A cicatriz tem sua classificação ordenada de acordo com sua interferência cutânea. Dessa forma, ela pode ser classificada em:Cicatriz atrófica: quando há perda de tecido, com posterior sutura cutânea de forma inadequada;Cicatriz brida cicatricial: quando localiza-se nas articulações;Cicatriz hipertrófica: quando o arranjo do colágeno fica em total desarmonia.
Existe tratamento para as cicatrizes?
É possível amenizar o incômodo visual que ela causa, através das mais diversas técnicas dermatológicas.
Entre as mais utilizadas, estão os peelings, o microagulhamento, a luz pulsada e também os lasers fracionados. A aplicação de toxina botulínica também é capaz de melhorar esteticamente a situação.
De forma geral, recomenda-se a combinação de procedimentos, conferindo assim um resultado eficiente e harmonioso.
A princípio, o dermatologista analisa o tom de pele do paciente, a região do corpo, a gravidade da lesão e que tipo ela é. De forma geral, os tratamentos costumam durar de 6 meses a dois anos.
Tudo deve ser realizado por um dermatologista experiente.
Prevenir a formação de quelóides. É possível?
Sim. É possível prevenir a formação de quelóides. Ativos hidratantes, géis de silicone e tratamentos a laser são ótimas opções.
Além disso, deve-se evitar o estiramento da pele. Os cuidados com o sol devem ser ainda mais intensos: o filtro solar jamais deve ser esquecido.