Dor crônica: Quando é hora de procurar um médico especializado
Postado em: 08/12/2023
Se você enfrenta dores persistentes nas costas ou cabeça, saiba que não está sozinho e não precisa continuar sofrendo. Médicos especializados no controle da dor estão disponíveis para ajudar, explorando opções de tratamento eficazes que podem restaurar seu bem-estar.
Um médico pode ajudar minha dor crônica?
A dor crônica persiste por 3 a 6 meses ou mais, diferenciando-se da dor aguda, causada geralmente por acidentes ou traumas. Enquanto quem sofre de dor aguda busca atendimento imediato, pacientes com dor crônica muitas vezes ignoram sintomas, tentando controlar a dor por conta própria.
É crucial procurar ajuda, já que a dor crônica muitas vezes indica uma condição subjacente não diagnosticada. Um médico especializado no controle da dor pode identificar a origem da dor e propor um tratamento adequado.
Sinais de que é hora de consultar um médico
Sempre que sentir dor por um período prolongado, não subestime seus sintomas. Você pode não perceber, mas a dor persistente não afeta apenas seu corpo fisicamente; ela impacta também sua saúde emocional, social e financeira. Quando a dor começa a interferir em sua vida diária, é hora de procurar ajuda médica.
Outros sinais que indicam a importância de procurar um médico da dor são:
- Cancelar planos devido à dor.
- Automedicação com remédios sem receita.
- Dificuldade para dormir por causa da dor.
- Amplitude de movimento limitada.
- Dor intermitente que persiste por semanas, meses ou anos.
O que é dor crônica?
A dor crônica é uma condição médica caracterizada pela persistência por longos períodos, normalmente mais de três meses, seja como parte de outro problema de saúde ou apesar de investigações e tratamentos. Afeta atividades diárias, sono e bem-estar emocional.
Causas da dor crônica
A dor crônica geralmente é causada por uma lesão inicial, como uma distensão nas costas ou estiramento muscular. Acredita-se que a dor persistente se desenvolva após os nervos serem danificados, tornando-a mais intensa e duradoura. Nestes casos, tratar a lesão subjacente pode não resolver a dor crônica.
No entanto, em alguns casos, as pessoas experimentam dor crônica sem qualquer lesão prévia. As origens exatas da dor crônica sem lesão não são bem compreendidas. A dor pode, às vezes, resultar de uma condição de saúde subjacente, tais como:
- Síndrome da fadiga crônica: consiste em cansaço extremo e prolongado, frequentemente acompanhado por dor.
- Endometriose: distúrbio doloroso que ocorre quando o revestimento uterino cresce fora do útero.
- Fibromialgia: a fibromialgia é uma dor difusa nos ossos e músculos.
- Doença inflamatória intestinal: grupo de condições que provoca inflamação dolorosa e crônica no trato digestivo.
- Cistite intersticial: distúrbio crônico marcado por pressão e dor na bexiga.
- Disfunção da articulação temporomandibular (ATM): uma condição que gera cliques dolorosos, estalos ou travamentos da mandíbula.
- Vulvodínia: dor crônica na vulva sem causa óbvia.
Tratamento de dores crônicas
O tratamento de dores crônicas pode ser complexo, variando de acordo com a causa subjacente da dor e a intensidade da dor. Algumas opções incluem:
Medicamentos: analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), antidepressivos e opioides.
Terapia física: fisioterapia, massagem e exercícios físicos para melhorar a mobilidade, fortalecer os músculos e diminuir a dor.
Terapia ocupacional: identificar atividades diárias que possam estar contribuindo para a dor e desenvolver estratégias para minimizá-la.
Acupuntura: a técnica chinesa é uma opção não medicamentosa para aliviar a dor.
Psicoterapia: mudança de padrões de pensamento e comportamento relacionados à dor crônica.
Injeções: corticosteroides, anestésicos ou outras substâncias para diminuir a dor persistente localizada.
Cirurgia: em casos graves, a cirurgia pode ser uma opção para tratar a causa subjacente da dor crônica.
É importante lembrar que o tratamento pode ser um processo multidisciplinar e longo, exigindo a orientação de um médico da dor para avaliar a melhor opção de tratamento para cada caso.
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