Enxaqueca não é só dor de cabeça
Postado em: 02/11/2022
Classificada pela Organização Mundial da Saúde como uma das doenças mais incapacitantes do planeta, a enxaqueca aflige cerca de 30 milhões de brasileiros. As mulheres são as principais vítimas, pela oscilação dos hormônios do corpo feminino.
Dor latejante e pulsátil, geralmente unilateral, de intensidade moderada ou forte, náuseas, vômitos, hipersensibilidade à luz (fotofobia), aos sons (fonofobia), irritabilidade, depressão e agitação estão entre os sintomas típicos da enxaqueca. Os pacientes podem apresentar também dores na face, no pescoço e até na musculatura dos ombros.
Não basta um analgésico ou apagar as luzes do ambiente para aplacá-la. Ela se configura pela dor que pode durar de quatro a 72 horas. Apesar de atingir tantas pessoas e prejudicar a qualidade de vida, a automedicação ainda é mais comum do que a busca por ajuda profissional – atitude que faz a diferença na melhora do quadro.
A enxaqueca é uma doença multifatorial, mas algumas de suas causas continuam indefinidas. Além do fator genético, já se sabe que existem alguns gatilhos que podem desencadear as crises, tais como:
• Jejum prolongado;
• Transtornos do humor, como ansiedade e depressão;
• Insônia;
• Consumo de açúcar, chocolate, queijos fortes, embutidos, café e bebidas alcoólicas em excesso;
• Tabagismo;
• Alterações hormonais;
• Odores fortes.
Não existem exames específicos para diagnosticar o problema. O diagnóstico é clínico, por meio da avaliação médica dos sintomas relatados pelo paciente. Em alguns casos podem ser feitos exames para identificar se existem outros fatores interferindo na dor de cabeça e confirmar a suspeita de enxaqueca.
A enxaqueca não tem cura, mas pode ser controlada. Quem segue as recomendações médicas pode viver bem, como em qualquer outra doença crônica. Há indicações para cada caso específico.
A Clínica Ânima conta com os melhores especialistas em dor para ajudar você!