Qual é a Relação entre Dor Crônica, Depressão e Ansiedade
Postado em: 21/04/2025
Quem convive com Dor Crônica sabe que o sofrimento vai muito além do corpo. O desgaste emocional, a frustração e a sensação de impotência acabam abrindo espaço para algo ainda mais difícil de lidar: os sintomas de depressão e ansiedade.
Esse trio — dor crônica, depressão e ansiedade — está profundamente conectado.
Entender essa relação é essencial para buscar um tratamento completo, que cuide não apenas da dor, mas também da saúde mental e emocional do paciente.
A seguir, trouxemos algumas considerações importantes sobre o assunto.
Como a dor crônica influencia o estado emocional?
A “Dor Crônica” é um fator de estresse contínuo para o cérebro. Diferente de uma dor passageira, ela não dá trégua.
Essa constância altera os níveis de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, substâncias relacionadas ao bem-estar e à regulação do humor.

Quando o cérebro fica sobrecarregado por estímulos de dor todos os dias, ele tende a entrar em um estado de alerta permanente.
Essa hipersensibilidade, além de aumentar a dor, favorece o surgimento de sintomas depressivos e ansiosos.
Efeitos emocionais comuns em quem vive com dor crônica incluem:
- Tristeza profunda e persistente;
- Medo constante de que a dor piore;
- Sensação de impotência e desesperança;
- Baixa autoestima;
- Irritabilidade frequente e perda de interesse pelas coisas.
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Como a depressão e a ansiedade aumentam a dor?
O caminho não é de mão única. A saúde emocional abalada também influencia o modo como o corpo sente e interpreta a dor.
A depressão, por exemplo, reduz o limiar de dor — ou seja, qualquer estímulo doloroso se torna mais intenso. A ansiedade, por sua vez, aumenta a tensão muscular e o estresse, o que contribui para manter o corpo em estado de sofrimento.
Isso explica por que muitos pacientes sentem que “a dor piora quando estão nervosos” ou “não melhora mesmo com remédios”.
O sistema nervoso central, quando afetado emocionalmente, interpreta a dor de forma mais acentuada e resistente aos tratamentos convencionais.
Rompendo o ciclo entre dor emocional e dor crônica
Esse ciclo é difícil de romper sozinho. A dor causa sofrimento emocional. O sofrimento emocional agrava a dor. E assim os sintomas se retroalimentam, criando uma sensação de aprisionamento que compromete todas as áreas da vida.
É por isso que o tratamento da dor crônica não deve ser apenas físico.
Aqui na Clínica Médica Ânima, oferecemos uma abordagem integrada, que considera o ser humano como um todo.
Tratamentos como acupuntura médica, por exemplo, ajudam não só no alívio da dor, mas também no equilíbrio emocional, já que estimulam pontos que regulam a ansiedade e o humor.
Quando necessário, também podemos encaminhar o paciente para outras especialidades médicas, como a neurologia voltada para dor, para otimizar ainda mais esse tratamento.
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sinais de que a dor crônica está impactando seu emocional
Sinais de que a dor pode estar afetando sua saúde emocional incluem, por exemplo:
- Dificuldade para sair de casa ou cumprir compromissos;
- Falta de vontade de realizar atividades que antes eram prazerosas;
- Isolamento social e afastamento da família;
- Uso excessivo de medicamentos como única solução;
- Sensação de estar “no limite” todos os dias.
Reconhecer essa relação entre corpo e mente é o primeiro passo para quebrar o ciclo.
Se você sofre de dor crônica, não deixe de buscar ajuda! É possível encontrar um tratamento com estratégias personalizadas para trazer alívio dos seus sintomas.
Fique à vontade para entrar em contato e marcar uma consulta conosco. Estamos aqui para ajudar!
Clínica Médica Ânima
Acupuntura – Médico da dor
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