Doença de pele crônica, a rosácea se manifesta por vermelhidão persistente, principalmente em áreas da face. Além disso, apresenta também inchaço e vasos dilatados na superfície da pele, criando, muitas vezes, um nariz volumoso e bastante dilatado.
Toda a condição pode ser agravada por vários fatores, que incluem álcool, estresse, alterações hormonais (principalmente menopausa) e luz solar.
As mulheres estão no grupo mais suscetível a desenvolver a doença, contudo, os homens também podem ter as formas mais graves desta enfermidade.
Quais os principais sintomas e fatores de risco da rosácea?
Todos os sintomas variam de acordo com o grau de evolução da doença.
Geralmente, a primeira manifestação é a ruborização passageira. Posteriormente, ocorre uma vermelhidão, que não regride, associada ainda a calor e ardência.
O aumento de vasos sanguíneos na região é o sintoma posterior. Além disso, o indivíduo também passa a apresentar coceira. Em 50% dos casos, pode ocorrer o que chamamos de rosácea ocular, uma lesão nos olhos, muito semelhante à conjuntivite.
Por fim, em casos mais agressivos, há também o aparecimento de nódulos inflamatórios, que aumentam o tamanho do nariz, deixando o mesmo com aspecto bulboso e totalmente disforme.
Entre os principais fatores de risco destacam-se banhos muito quentes, exposição exagerada ao sol e medicamentos corticoides.
Diagnóstico e tratamento da rosácea
Antes de qualquer coisa, é preciso salientar que ainda não existe uma cura definitiva para a rosácea.
O diagnóstico é, na sua essência, clínico.
Em determinados casos, o médico dermatologista pode solicitar a biópsia, para estabelecer uma diferenciação a outros problemas associados à pele.