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A Nefrite é uma inflamação que atinge os rins, podendo ser provocada por diferentes fatores, como infecções, doenças autoimunes, uso de medicamentos sem prescrição adequada e até exposição a toxinas.

Essa condição pode afetar diretamente a função renal, interferindo na filtragem adequada do sangue e na produção de urina, o que gera uma série de complicações para o paciente. Saiba mais!

Causas da Nefrite

Entre os fatores que podem causar a nefrite, destacam-se infecções por vírus e bactérias, como as que afetam o trato urinário e, eventualmente, se propagam para os rins. Doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, também estão entre as causas mais comuns. 

Nessas condições, o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo, incluindo os rins, causando inflamação.

Além disso, o uso de certos medicamentos, como anti-inflamatórios, antibióticos e anticonvulsionantes, sem a devida orientação médica, pode sobrecarregar os rins e desencadear uma inflamação.

Outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de nefrite incluem a exposição a toxinas, hepatite, HIV, câncer e doenças crônicas como diabetes. 

A combinação desses elementos coloca os rins em constante estresse, o que pode resultar na inflamação das estruturas renais.

Portanto, é importante estar atento aos fatores de risco e seguir orientações médicas para evitar o comprometimento da função renal.

Os principais sintomas da Nefrite

Os sintomas da “nefrite” podem variar de acordo com a gravidade e a região dos rins que foi afetada.

No entanto, alguns sinais são comuns e devem ser observados com atenção. Entre eles, destacam-se:

  • Inchaços nas pernas, pés e rosto, devido à retenção de líquidos;
  • Sangue na urina (hematúria), o que pode indicar que os glomérulos estão sendo danificados;
  • Redução da quantidade de urina ou urina espumosa, indicando que os rins não estão filtrando adequadamente;
  • Aumento da pressão arterial, que muitas vezes acompanha a inflamação dos rins;
  • Aumento do suor, especialmente no rosto, nas mãos e nos pés.

Esses sintomas podem se manifestar de forma leve em alguns pacientes, mas também podem evoluir rapidamente em outros.

Quando não tratados adequadamente, esses sinais podem indicar o início de uma condição crônica.

Por isso, a detecção precoce da nefrite é fundamental para impedir que a doença se agrave e cause danos irreversíveis aos rins.

A Nefrite e o risco de insuficiência renal

Se a NEFRITE não for diagnosticada e tratada corretamente, pode evoluir para uma doença crônica que compromete de forma significativa a função renal.

Isso ocorre porque a inflamação contínua pode danificar as estruturas dos rins responsáveis por filtrar o sangue, como os glomérulos e os túbulos renais. 

A insuficiência renal ocorre quando os rins perdem a capacidade de filtrar resíduos e toxinas do corpo, o que pode ser fatal se não for tratado.

A nefrite crônica pode se desenvolver lentamente ao longo do tempo, causando danos progressivos aos rins. 

Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os pacientes sigam rigorosamente o tratamento recomendado por seu nefrologista e façam exames regulares para monitorar a função renal. 

A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para preservar a saúde renal e evitar complicações mais graves.

Como ocorre o diagnóstico da Nefrite?

O diagnóstico da nefrite é feito por meio de exames laboratoriais e de imagem que avaliam a função renal e detectam sinais de inflamação nos rins.

O primeiro exame a ser realizado geralmente é o exame de urina, que pode revelar a presença de proteínas, sangue ou células inflamatórias.

Esses indicadores apontam para problemas nos rins e ajudam a identificar a gravidade da inflamação.

Em casos mais complexos, pode ser necessário realizar exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para verificar o tamanho e a estrutura dos rins.

Esses exames permitem ao nefrologista identificar anormalidades e localizar a área exata afetada pela inflamação.

Em alguns casos, pode ser recomendada uma biópsia renal, um procedimento em que uma pequena amostra de tecido do rim é retirada para análise microscópica.

A biópsia pode fornecer informações mais detalhadas sobre o tipo de inflamação presente e ajudar o médico a determinar a melhor abordagem de tratamento.

Tratamento da Nefrite

O tratamento da nefrite varia de acordo com a causa e a extensão da inflamação nos rins. Nos casos de nefrite aguda, que surge de forma repentina, o tratamento costuma envolver:

  • Redução da ingestão de sal, para diminuir a retenção de líquidos e o inchaço;
  • Controle da pressão arterial, que pode estar elevada devido à inflamação;
  • Repouso, para ajudar o corpo a se recuperar;
  • Uso de antibióticos, quando a causa da inflamação é uma infecção bacteriana.

Já em casos de nefrite crônica, as medidas podem ser mais abrangentes, incluindo o uso de diuréticos para ajudar o corpo a eliminar o excesso de líquidos, além de medicamentos imunossupressores e anti-inflamatórios para controlar a inflamação em casos de doenças autoimunes, como o lúpus.

Além do tratamento medicamentoso, a dieta é um fator fundamental para o sucesso do tratamento da nefrite.

Os pacientes devem seguir uma alimentação controlada, com restrições de sal, proteínas e potássio, de acordo com as orientações de seu médico.

Essas medidas ajudam a evitar a sobrecarga dos rins e a prevenir novas crises.

Prevenção da Nefrite

Prevenir a nefrite é especialmente importante para quem tem histórico da doença ou fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes ou obesidade. Algumas medidas preventivas incluem:

  • Realizar um exame de creatinina ao menos uma vez ao ano, especialmente se houver histórico de problemas renais;
  • Controlar a pressão arterial e adotar uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e alimentos com baixo teor de sal;
  • Evitar o uso indiscriminado de medicamentos sem prescrição, como anti-inflamatórios, que podem prejudicar a função renal;
  • Reduzir o estresse, que pode contribuir para o desenvolvimento de doenças inflamatórias e autoimunes.

Além disso, evitar o cigarro e manter uma rotina de exercícios físicos regulares são medidas essenciais para promover a saúde dos rins.

Quem sofre de doenças autoimunes deve manter o acompanhamento constante com seu médico, monitorando regularmente a função renal para identificar possíveis complicações precocemente.

A importância do acompanhamento médico

Em casos de suspeita de nefrite ou diante de qualquer sintoma, como inchaço, sangue na urina ou cansaço excessivo, é essencial procurar um nefrologista o mais rápido possível.

O acompanhamento médico especializado é fundamental para diagnosticar a doença em seus estágios iniciais e impedir que ela evolua para um quadro mais grave.

Um bom nefrologista levará em conta as particularidades de cada paciente, realizando uma abordagem individualizada e personalizada para determinar a melhor estratégia de tratamento.

Com o acompanhamento regular e as devidas precauções, é possível controlar a nefrite e manter a função renal estável, garantindo uma boa qualidade de vida para o paciente.

Vamos conversar?

Em casos de dúvida sobre a Nefrite ou diante de algum sinal, é recomendável procurar um especialista o mais rápido possível.

Um bom nefrologista considerará as particularidades de cada indivíduo e identificará a melhor intervenção para o seu caso.

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