Acupuntura para cólica menstrual: saiba como aliviar esse incômodo
Postado em: 05/04/2023
A cólica menstrual e outros incômodos variam muito de mulher para mulher. Tanto na tensão pré-menstrual (TPM) quanto nos dias de menstruação propriamente dita, algumas sentem dores de cabeça, muitas reclamam de inchaço no corpo (principalmente nos seios), há quem fique com o apetite descontrolado. Mas a dor abdominal se destaca por fazer as mulheres sofrerem neste período.
A cólica menstrual, chamada cientificamente de dismenorreia, acontece devido à liberação de prostaglandina no organismo, uma substância semelhante a um hormônio que faz os músculos uterinos se contraírem e relaxarem, provocando cólica, para expulsar o endométrio (a camada de células que reveste o útero) durante a menstruação.
Depois, a prostaglandina fecha os vasos sanguíneos expostos, para cessar o sangramento – e isso é essencial para que a mulher não sangre mais do que o necessário. As diferentes intensidades do sintoma podem aparecer logo quando as mulheres começam a menstruar, ainda quando adolescentes, ou quando já estão mais maduras.
Cólica mais comum
O tipo mais comum de dor menstrual é a dismenorreia primária, que tem como causa principal o excesso de prostaglandinas no útero. A dor pode começar um ou dois dias antes do ciclo menstrual e, normalmente, costuma continuar por cerca de três dias após o seu início, momento em que o fluxo de sangue é maior.
Há mulheres que sentem dor em todo o ciclo e, neste caso, é recomendado buscar orientação médica e evitar automedicação. O uso de anticoncepcional pode ser indicado, pois reduz o volume da menstruação, mas precisa ser prescrito pelo profissional.
Cólica mais intensa
Já a dismenorreia secundária provoca dores mais intensas. Suas causas podem ser explicadas por alterações como a endometriose, miomas uterinos, cistos de ovário e infecções, entre outras doenças. Esse tipo de cólica começa comumente na idade adulta e tem caráter hereditário.
Acupuntura no tratamento da cólica menstrual
Para a Medicina Tradicional Chinesa, a dismenorreia primária é causada por múltiplos fatores desde emocionais (raiva, frustração, estresse e ressentimento), climáticos (frio e umidade excessiva), alimentares (gorduras, doces e derivados do leite de vaca) e genética.
Prática que libera endorfina no organismo – desde que executada por um médico especialista, que saiba exatamente quais pontos ativar na sessão, a acupuntura pode ser usada para tratar cólica e simultaneamente outros sintomas do período menstrual.
O método tem sido empregado com sucesso tanto para o alívio das cólicas menstruais intensas quanto para tratar os sinais secundários, como inchaço, cefaleia, irritabilidade e náuseas.
Nos casos da dismenorreia secundária, as queixas podem ser amenizadas dependendo do estágio da doença, mas é imprescindível que o tratamento convencional seja mantido, principalmente nos casos com indicação cirúrgica.
O tratamento começa com uma ou duas sessões por semana durante três ciclos menstruais para que se possa fazer uma avaliação geral. Às vezes, as dores melhoram logo no primeiro ciclo ou gradativamente nos meses seguintes.
Tratar cólica menstrual ou dor pélvica crônica com acupuntura traz vários benefícios para o público feminino. A grande vantagem da acupuntura é ser um método natural, pouco invasivo e sem efeitos colaterais. A mulher que inicia o tratamento com a técnica chinesa costuma observar melhora dos sintomas dolorosos, do humor e regularização do fluxo menstrual. Não é incomum a paciente chegar ao consultório e dizer que a tensão pré-menstrual sumiu e que ela pode finalmente executar as atividades diárias sem dificuldade.
Além disso, os resultados da acupuntura para esse tipo de dor são progressivos e duradouros. A cada sessão, a mulher sente uma melhora significativa na intensidade e na frequência das cólicas.
Não sofra mais com TPM e cólicas menstruais intensas! Agende já uma consulta e saiba como a acupuntura pode ajudar a melhorar a sua qualidade de vida.
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